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As diferenças entre os gêneros no modo de inserção no mercado de trabalho têm sido um importante tema de estudo em Economia do Trabalho desde o final da década de 60.

Alguns fatos estilizados permitem caracterizar a inserção feminina mais frágil no mercado de trabalho: suas taxas de desemprego são maiores; elas são mais frequentes nos postos de trabalho informais e em empregos sem remuneração ou para o autoconsumo.

 

Merece destaque, ainda, a segregação ocupacional das mulheres nos setores e ocupações que pagam menos e apresentam menor status social ― mesmo quando elas são, em média, mais escolarizadas que os homens, como é o caso brasileiro.

 

Esse fenômeno é acompanhado do “teto de vidro”, que se caracteriza pela menor velocidade com que elas ascendem na carreira, o que resulta em sua sub-representação nos cargos de comando das organizações.

Todos esses fatos reunidos ajudam a compreender uma das características mais marcantes do mercado de trabalho: as pronunciadas diferenças salariais entre os gêneros na maior parte dos países, que têm desdobramentos em temas como pobreza e distribuição de renda.

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